sábado, 3 de dezembro de 2016
O processo eleitoral para as funções de Gestor/Diretor Geral e Gestor Auxiliar/ Diretor Adjunto, instituído pelo Governador Flávio Dino, realizado pela segunda vez nas escolas da Rede Pública Estadual de Ensino, consolidou o modelo de gestão escolar democrática no Maranhão. Mais de 160 mil pessoas entre alunos, professores, pais e funcionários participaram, nesta semana, do processo em 18 Unidades Regionais da Educação. 

Uma delas foi Elisandra Santos Barbosa, mãe de dois estudantes de duas escolas diferentes – Ribeiro do Amaral e Luiz Sérgio Cabral Barreto -, ambas no município de Paço do Lumiar. Para ela, a eleição de gestor amplia a participação dos pais e gera confiança na gestão da escola. “Agora teremos uma pessoa de confiança eleita pela comunidade para lutar pela escola e por nossas crianças”, disse, após votar em uma urna exclusiva para os pais e responsáveis, instalada no auditório do C.E. Ribeiro do Amaral.

A consulta à comunidade escolar foi realizada nos centros de ensino que possuem caixa escolar ativo, onde não houve processo seletivo democrático no ano de 2015 por falta de candidatos inscritos, escolas sem candidatos eleitos e onde há vacância.

Em Paço do Lumiar e nos municípios que compõem a Unidade Regional de Educação (URE) de São Luís, 45 escolas escolheram seus gestores gerais ou auxiliares, nesta sexta-feira, além delas, escolas localizadas em outras cinco Ures. (2). As eleições começaram na quarta-feira (30) em seis regionais.

O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, explicou que, neste ano, o processo foi aperfeiçoado, promovendo uma ampla participação da comunidade e evitando a falta de quórum. “A escolha democrática foi regionalizada e aconteceu em três dias diferentes, o que garantiu o acompanhamento minucioso por parte da Seduc e da Comissão Eleitoral no processo. As eleição foram tranquilas em todas as escolas com a participação efetiva de pais, alunos e funcionários”, destacou.

Comunidade escolar avaliou o processo

Para o estudante do 2º ano do Ensino Médio, João Victor Lisboa Feliciano, integrante de uma das comissões eleitorais escolares, o processo foi fundamental para incentivar o protagonismo estudantil. “Ajudamos a escola a escolher o gestor e ainda motivamos outros colegas para participar do processo, como protagonistas”, relatou.

“Eu fico feliz em poder participar dessa ação. Vou poder dizer: eu elegi a direção da escola da minha filha, não foi indicação de alguém, nós elegemos”, ressaltou Hilton Silva, pai de aluna do C.E. Ana Mota, no município de São Vicente Férrer.

Nilma Rodrigues Coelho Barbosa, mãe de um aluno da 7ª série do C.E. Y Bacanga, em São Luís, comentou que “é importante escolher o diretor que a gente quer, poder participar deste momento de definição. Importante tanto para pais quanto para alunos”, disse.

De acordo com a secretária Adjunta de Gestão das Unidades Regionais de Educação, Rosyajane Paula, que coordena o processo, até o final da manhã desta sexta, a Seduc já tinha a relação dos eleitos nas escolas cujas eleições ocorreram no primeiro e segundo dia. “Isso foi um avanço no processo, a apuração rápida e tranquila. Não tivemos problemas durante as eleições nas escolas, e o que mais nos chamou atenção foi a mobilização dos segmentos, que compareceram quase em sua totalidade às escolas para votar”, destacou.

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