sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Marcelo Coelho - Secretário de Meio Ambiente e Recursos Naturais,  está colhendo os frutos de muito trabalho nesses dois anos a frente da SEMA. Numa breve fala com o Jornal Cazumbá, Marcelo  falou da sua gestão e conquistas  para dar condições de balneabilidade às praias ilha,  a fiscalização dos pontos críticos e ainda, o trabalhos feito nos parques e áreas ambientais do estado. Confira!

Jornal Cazumbá – Secretário qual o balanço o senhor faz das atividades da Secretaria nesses dois anos a frente de sua gestão?

Marcelo Coelho: Está sendo de colheita, aonde nós estivemos nos últimos dois anos, junto com o governador Flávio Dino, colhendo esses resultados,  especialmente relacionados a balneabilidade das praias, que é um trabalho intenso da SEMA, fiscalizando, fazendo coleta, fazendo exame de água, intensificando a fiscalização de pontos críticos, em todo tipo de empreendimentos, e tendo resultados positivos esse ano, depois de muito esforço da secretaria, da CAEMA, ou seja, de uma comissão que o Governo do Estado estabeleceu para tratar do assunto, com participação ainda do corpo de bombeiros, Delegacia de Meio Ambiente. Então, tudo isso fortaleceu, e conseguimos chegar aonde chegamos hoje.

JC – Secretário, a uma inconstância no que tange balneabilidade das praias, uma semana está 100%, outra semana está a 70%, há uma inconstância nesses números, a que se deve isso?

MC: Sim, isso é uma situação que acontece normalmente. São tempos diferentes, é como uma pesquisa eleitoral, que registra um momento, nós estamos trabalhando fortemente para manutenção das praias limpas. 

JC:  E o que fazer para manter?

Manter essa balneabilidade não depende só da SEMA. Tem  fatores externos que contribuem para que ocorram essas mudanças, o governo tem feito de tudo para manter esses números baixos, por exemplo, nessa semana há somente  01 ponto impróprio. Então, estamos monitorando isso, duas vezes por semana e trabalhando firmemente  para a manutenção das praias limpas. Lançamento de esgoto clandestino, lixo. Então, são ocorrências que podem acontecer que são alheios a secretaria, que pode ser responsabilidade de terceiros, pode ser uma questão as vezes da própria população, o uso muito intenso da praia, isso é normal acontecer, até por que a gente ver, que quando a gente faz os testes eles tem que ser feitos no momento de grande movimento nas praias, justamente para pegar esse ápice de probabilidade de contaminação.


JC –  Quando detectados esses pontos nefrálgicos, o que que a SEMA faz? Quais as medidas tomadas?

MC: Nós fizemos ações variadas. Ações de fiscalização, nós procuramos aonde existe esgotos próximos, o que aconteceu nesse esgoto, Fazemos trabalho de acompanhamento com a CAEMA, detectamos os pontos poluidores para neutralizar, visitamos hotéis da região e bares da litorânea, também visitamos empreendimentos imobiliário e em construção.



JC - E como fazer para a comunidade não poluir mais o ambiente? 

MC - Estamos realizando um trabalho de educação ambiental, na prática mostrando o que deve ser feito, nós, o pessoal da SEMA e os voluntariados fizemos limpeza das praias, para a população ver que é importante elas abraçarem essa ideia, apesar que tem muitas aves de agouro aí, querendo que der errado, mas,  o governo está fazendo para dar certo, e está dando certo. Vamos minimizar, estamos trabalhando o máximo para que esses impactos de poluição nas praias sejam mínimos.

JC – Em relação às APAS (Áreas de Preservação Ambientais), a SEMA vem atuando fortemente nas áreas de preservação do Estado. Fale um pouco dessa ação. 

MC:  Em 2016, fizemos varias incursões nessas áreas de unidade de conservação, fazendo um levantamento, vendo como é que está as nascentes dos rios, visitamos nascentes importantes, visitações, estamos fazendo o monitoramento. Agora em 2017, vamos intensificar essas ações, com  uma atenção muito maior, relacionadas as unidades de conservações do Estado, que são muito importante para o Maranhão.

JC – Sobe o cercamento do Parque Estadual do Sítio do Rangedor. Como está sendo esse processo e por qual motivo? 

MC: A obra de cercamento do Parque Estadual do Sítio Rangedor, Unidade de Conservação Estadual de Proteção Integral na área urbana de São Luís, iniciou no mês de novembro de 2016. O acordo entre a Secretaria de Estado Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) e VALE S.A para o cercamento da UC se deu após negociações entre as partes, uma vez que a empresa precisaria realizar reposição florestal referente às Autorizações de Supressão Vegetal (ASVs) emitidas por este órgão. Tal acordo determina que sejam contempladas as seguintes ações:cercamento do Parque Estadual do Sítio do Rangedor; implantação de dois portões para acesso ao Parque. E essa será uma proteção diferenciada, no sentido de mantermos o objetivo para o qual o parque surgiu, que é a proteção das áreas de recargas de aquíferos, mas também manter os animais e a florado parque preservados. O Governo do Maranhão, então, cumpre mais uma vez um compromisso junto à sociedade em não medir esforços para preservar as Unidades de Conservação. É um compromisso nosso com a comunidade local. Firmar esse compromisso significa garantir a proteção dessa área tão nobre na cidade de São Luís. O término será me agosto de 2017.

JC – E o andamento das obras do Itapiracó? 

MC: Nessa semana fiz uma visita à oba da APA do Itapiracó. O local está recebendo uma ampla reforma para a melhoria da estrutura com novos acessos, obras de urbanização e revitalização do seu entorno. A previsão da entrega será ainda para o primeiro semestre desse ano. A APA, vítima de invasões ao longo dos últimos anos, teve sua área reduzida e comprometida com ocupações irregulares. A ideia é parar com essas irregularidades e retomar o modelo de preservação sustentável indicado para a área. Vamos reverter tal situação e, mais do que isso, refuncionalizar essas áreas já ocupadas como equipamentos urbanos de qualidade e voltados para o uso sustentável de suas dependências pela comunidade. Na obra, contém três praças principais, com campos de futebol, uma quadra poliesportiva coberta, parquinhos infantis, circuito de skate, áreas para futebol de areia e futevôlei. Há espaços desenvolvidos para a contemplação do lugar, e treze pequenas praças que garantem o acesso às trilhas, interligando o interior da Unidade com as praças maiores e as saídas na Chácara Itapiracó e Comunidade Canudos e Terra Livre. Estamos fazendo investimentos necessários para proporcionar maior comodidade, conforto e segurança à comunidade.

Fotos: Arquivo/Rede Social/Internet

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